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Tipos de Madeira

As madeiras de demolição utilizadas são as que oferecem maior resistência e as mais usadas são Peroba Rosa, Peroba, Roxinho, Imbuia, Cumarú, Ipê, Itaúba, Garapeira, Jequetibá, Jatobá, Canela, Jacarandá

Abaixo, algumas imagens de madeiras mais comuns.

Peroba Rosa


DURABILIDADE / TRATAMENTO


Durabilidade natural: As informações disponíveis na literatura são controversas em relação à durabilidade natural do cerne de peroba-rosa.Observações feitas pelo IPT em exame de estruturas de cobertura, complementadas por ensaios de laboratório, permItem considerar esta Madeira como de moderada resistência aos cupins e com baixa a moderada resistência aos fungos apodrecedores.Dormentes dessa Madeira, sem tratamento preservante, apresentam uma vida útil média de seis anos. (IPT,1989a) A peroba-rosa é susceptível ao ataque de perfuradores marinhos. (Lopez,1982

Tratabilidade: Apresenta baixa permeabilidade às soluções preservantes. (IPT,1989a

 

CARACTERÍSTICAS DE PROCESSAMENTO


Trabalhabilidade: A Madeira de peroba-rosa é moderadamente fácil de ser trabalhada, porém pode apresentar certa dificuldade quando ocorre grã revessa. Permite bom acabamento e é fácil de colar. (Chudnoff,1979

Secagem: Na secagem em estufa, a ocorrência de rachas é baixa, entretanto, podem ocorrer empenamentos. (Chudnoff,1979


Nome científico: Aspidosperma polyneuron Müll. Arg., Apocynaceae.

 

Outros nomes populares: amargoso, peroba, peroba-açu, peroba-amarela, peroba-do-sul, peroba-mirim, peroba-rajada.

Nomes internacionais: peroba rosa (ATIBT,1982BSI,1991).

Ocorrência: 
 Brasil: Mata Atlântica, Bahia, Espírito Santo, Góias, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo.
 Outros países: Argentina, Paraguai.




Roxinho

Nome científico: Peltogyne spp., Leguminosae.

 

Observação: o gênero Peltogyne, com várias espécies (dentre outras, Peltogyne paniculata Benth., P. maranhensis Huber & Ducke, P. subsessilis W. Rodr., P. paradoxa Ducke, P. catingae Ducke, P. confertiflora(Hayne) Benth., P. lecointei Ducke, P. recifensis Ducke), é encontrado em quase todas as matas nativas do País. A espécie Peltogyne confertiflora (Hayne) Benth., ocorre desde a região Norte, Centro Oeste, Nordeste até Sudeste; já espécie P. recifensis Ducke é mais comum na região de Pernambuco e a espécie P. lecointei Ducke ocorre no Pará e Maranhão.
Como essas Madeiras são semelhantes nas suas características e no comércio têm o mesmo valor, nesta ficha são tratadas em conjunto, sendo mencionada a espécie, quando pertinente.

Outros nomes populares: amarante, coataquiçaua, pau-roxo-da-terra-firme, pau-roxo-da-várzea, roxinho, roxinho-pororoca, violeta.

Nomes internacionais: amarante (ATIBT,1982), bois violet (Guiana Francesa), purper hart (Suriname), purpleheart (BSI,1991), violet holz (Alemanha).

Ocorrência: 
 Brasil: Amazônia, Mata Atlântica, Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Rondônia.
 Outros países: Bolívia, Colômbia, Guiana, Guiana Francesa, Suriname.

DURABILIDADE / TRATAMENTO


Durabilidade natural: a Madeira de pau-roxo é considerada de alta resistência ao ataque de organismos xilófagos (fungos apodrecedores e cupins-de-Madeira-seca). Apresenta baixa resistência a organismos xilófagos marinhos (Berni et al.,1979IBAMA,1997aIPT,1989aJesus et al.,1998

Tratabilidade: apresenta baixa permeabilidade a soluções preservante (IPT,1989aBerni et al.,1979) O cerne é impermeável ao tratamento com creosoto e CCA-A mesmo em processo sob pressão (IBAMA,1997a

 

CARACTERÍSTICAS DE PROCESSAMENTO


Trabalhabilidade: a Madeira de pau-roxo é moderadamente difícil de ser trabalhada manualmente ou com máquinas, devido à dureza e exsudação de resina quando aquecida pelas ferramentas. É fácil de colar e apresenta bom acabamento. (Jankowsky,1990) A trabalhabilidade é regular na plaina e excelente na lixa, torno e broca; apresenta um polimento lustroso. Recomenda-se a perfuração prévia à colocação de pregos (IBAMA,1997a

Secagem: a secagem ao ar livre é fácil a moderada, com pequena incidência de rachaduras e empenamentos. A secagem em estufa é rápida e com poucos defeitos (Jankowsky,1990) Para a espécie P. paniculata a secagem em estufa é rápida, com pequena tendência à rachaduras de topo, torcimento e arqueamento fortes.

Programas de secagem podem ser obtidos em (IBAMA,1997aJankowsky,1990



Jatobá

Freijó



Ipê Roxo - Ipê Una - Pau D´arco

CARACTERES GERAIS
Madeira muito pesada e muito dura ao corte, cerne pardo acastanhado ou pardo-hava-claro, geralmente uniforme, às vezes com reflexos esverdeados, textura fina a média, uniforme, grã direita ou revessa, superfície pouco lustrosa e medianamente lisa oa tato; cheiro e gosto imperceptíveis.





Outros tipos de madeira

Existem perto de 5000 tipos diferentes de madeiras. No entanto, algumas delas são mais utilizadas na produção de móveis, estruturas, esquadrias, itens de decoração etc. Veja a seguir a definição das madeiras mais utilizadas na arte da Marcenaria. Informação abaixo coletada na internet.

Acácia: Densa, de fibras curtas, homogênea, sem dificuldades de serragem, polimento, colagem, uso de pregos, podendo ser tratada para o aumento de durabilidade quando em contato com o solo.

Andiroba: É uma madeira brasileira resistente, sendo bastante utilizada na construção civil. Sua madeira é de coloração pardo-avermelhada até uma tonalidade bem escura, de superfície irregularmente lustrosa e áspera. É uma madeira de média trabalhabilidade, fácil de laminar e com ligeira tendência a rachar com pregos.

Aroeira: Madeira brasileira utilizada na carpintaria, marcenaria de luxo, compensado, cabos de ferramentas, artesanato, peças torneadas, tacos e tábuas de assoalhos, venezianas, marcos de portas e janelas, molduras, rodapés, escadas, móveis, puxadores, tonéis etc. É a mais nobre de todas as madeiras maciças.

Angelim: É uma madeira dura, de cor castanha avermelhada clara, aspecto fibroso, textura grosseira e grã irregular. É bem resistente ao ataque de fungos e cupins. Muito utilizada em peças de decoração para exteriores e interiores, escadas, pisos, vigas, na construção civil, construção naval etc.

Cedro: Madeira leve a moderadamente densa  (0,33 a 0,60 g/cm-³), sua cor varia do bege-rosado-escuro até o castanho-avermelhado. Possui superfície lustrosa com reflexos dourados, cheiro característico agradável e textura grosseira. De fácil trabalhabilidade, tanto com instrumentos manuais quanto mecânicos, mas não apresenta boa resistência natural contra cupins e insetos.

Cerejeira: De coloração amarronzada, é muito boa de se trabalhar e é moderadamente durável quando exposta às intempéries. Bastante usadas para esculturas, painéis, móveis, gravuras, balcões, molduras, rodapés etc.

Cumaru: É uma madeira brasileira, produzida na Amazônia. Superfície pouco lustrosa, de aparência cerosa e odor parecido com o da baunilha. A madeira de Cumaru pode ser classificada como de alto peso específico, baixa retratibilidade e alta resistência mecânica. Apresenta alta resistência ao ataque de organismos xilófagos, que causam danos à madeira e uma durabilidade média de 12 anos. No entanto, é difícil de ser trabalhada e é difícil de ser perfurada e colada (por ser oleosa). Aceita polimento, pintura, verniz e lustre.

Faieira: Fácil de trabalhar e de bom acabamento, possui textura grossa, brilho moderado e cheiro imperceptível. Fácil de aplainar, dando um acabamento regular. Muito utilizado em móveis, artigos decorativos, utensílios domésticos etc.

Freijó: Encontrada no Brasil, pode ser classificada como de peso médio, baixa retratibilidade e média resistência mecânica. Possui superfície de acabamento liso e é de fácil serragem, aplainamento e colagem. De cor marrom clara, é muito utilizada na carpintaria na confecção de móveis, painéis, molduras, forros e divisórias.

Guanandi: É uma madeira moderadamente densa, de coloração bege-rosado. De modo geral, esta madeira apresenta superfície lustrosa e áspera, textura fina e grã geralmente irregular. Apresenta pouca permeabilidade aos tratamentos preservativos em função de possuir os poros parcialmente preenchidos por óleo-resina. Sua densidade básica fica entre 0,49 a 0,51 g/cm³.

Imbuia: Apresenta massa específica e resistência mecânica médias, com retratibilidade volumétrica baixa e é considerada de boa durabilidade natural. Possui o cerne muito variável, indo do pardo-claro-amarelado ao pardo-escuro-avermelhado. Possui superfície irregularmente lustrosa e lisa e odor característico e agradável.

Ipê: Cerne pardo-acastanhado ou pardo-claro, geralmente uniforme, sendo comum apresentar reflexos esverdeados. Superfície pouco lustrosa, medianamente lisa ao tato; textura de fina a média, uniforme; cheiro imperceptível. A madeira é muito pesada e dura, com alta resistência mecânica e baixa retratibilidade volumétrica. É resistente ao ataque de insetos e ao apodrecimento.

Jacarandá: Trata-se de uma madeira de cor vermelha escura, textura média e cheiro agradável. É durável e resistente ao ataque de fungos. De difícil trabalhabilidade, mas apresenta excelente aplainamento, furação, torneamento e lixamento. Seu acabamento é considerado bom.

Jatobá: Madeira de superfície pouco lustrosa, textura lisa e grossa. Pode ser classificada como de alto peso específico, baixa retratibilidade e alta resistência mecânica. Fácil de trabalhar, pode ser desenrolada, aplainada, colada, parafusada e pregada sem muitos problemas, apresentando resistência apenas para tornear e faquear. Possui naturalmente uma boa resistência a fungos e cupins.

Maçaranduba: Indicada para ser usada em itens que ficarão ao ar livre, pois possui boa resistência à umidade e ao ataque de fungos e cupins. Possui core vermelho-arroxeada, com tendência a se tornar vermelho-escuro com o passar do tempo. De textura fina e uniforme, brilho médio, cheiro e gosto imperceptíveis. Além disso, esse tipo de madeira é muito pesado, com resistência mecânica de média a alta. Possui grande durabilidade natural e tendência a rachar se pregada ou parafusada sem furação prévia.

Mogno: Madeira de ótima qualidade, densa, pesada e de boa resistência ao ataque de fungos e cupins. É bastante utilizada no Brasil na produção de móveis diversos. De cor marrom-acobreada, só é pouco resistente ao solo e à umidade. Possui baixa retratibilidade, peso específico e resistência mecânica médias. É fácil de trabalhar, tem superfície brilhante, textura média, uniforme e lisa, e não possui odor muito característico.

Paricá: Possui o cerne creme-acobreado, é uma madeira com textura grossa, grã direita irregular e consideravelmente leve e maleável. É de boa trabalhabilidade e tem bom acabamento, no entanto é facilmente suscetível ao ataque de fungos e cupins, possuindo baixa durabilidade. Por conta disso, não costuma ser usada na fabricação de itens maiores e que necessitam de maior resistência, como móveis e itens da construção civil. É utilizada, por exemplo, na fabricação de palitos de fósforo, papel, celulose, calçados, brinquedos, maquetes e outros itens que não necessitem de alta resistência e durabilidade.

Pau-amarelo: De cor marfim clara, é uma madeira que apresenta boa resistência natural ao ataque de insetos de madeira seca como cupins e fungos específicos. Por sua rigidez, qualidade e beleza, é bastante usada na confecção de itens de marcenaria de luxo.

Pinho: Possui cor amarelada, um pouco mais clara que o mostarda. Sua superfície é lisa, lustrosa e uniforme. Possui densidade, resistência mecânica e retratibilidade médias e boa trabalhabilidade.

Peroba: É uma madeira tipicamente brasileira, que possui uma cor marrom-clara que lembra a cor do mel, sendo uma das mais utilizadas na confecção de móveis, pisos, esquadrias, tábuas, painéis, itens de decoração etc, além de produzir uma boa lenha. Fica bastante bonita e brilhosa quando recebe uma camada do chamado óleo de peroba. É bem pesada, densa e durável.

Sucupira: Sua cor é um marrom bem escuro, com superfície irregularmente lustrosa, de aspecto fibroso e entrelaçado, ligeiramente áspera ao trato. Tem baixa retratibilidade, ótima resistência mecânica e é muito difícil de apodrecer, além de ser bem resistente ao ataque de xilófagos. É uma madeira dura, compacta, densa e pesada, sendo difícil de ser trabalhada. Além disso, uma perfuração prévia é recomendada para evitar rachaduras na aplicação de pregos.



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